quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Nada Deixa-O Imortal

O amante não para de amar

E deleitar no prazer da ilusão

Alimentando o inconsciente impregnado

Fazendo surgir o mal dentro do bem

E renascendo o fim de tudo bom


O sonho nunca para de romper

Quebrar as barreiras do insuportável

Arrancar um insatisfeito sentimento do peito

Destruindo e perdendo as realidades


A canção nunca para de ser cantada

Mesmo que a utopia seja desfeita

Fazendo o amante morrer sem cantarolar

E matando sem hipótese o sonho ilusório


O poeta nunca para de sentir

E regozijar montado em uma tristeza

Tão grande como a própria tristeza

Sofrendo, chorando...

Por algo que lhe é impossível

Mas, imortal...

4 comentários:

Eduardo Antunes Costa disse...

muito interesante essa............
..........

K30 disse...

Demais, simplesmente demais !!!
Parabéns!!!

Unknown disse...

nossa bem profunduh

sandra disse...

deixe eu ver, como eu posso dizer...simplesmente inesplicável!!!!
nunca deixe que esse seu dom fque esquecido dentro de vocÊ!!! bjs

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